Definido roteiro de trabalho para solucionar problemas do aterro Santa Tecla

Técnicos da Metroplan e dos municípios de Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha e Esteio definiram, em reunião na sede da fundação nesta segunda-feira (25/05/15), o roteiro de trabalho que será traçado para solucionar os problemas do aterro Santa Tecla, em Gravataí. Serão criadas condições para a realização do Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad), onde estudos ambientais, que contém uma série de programas e ações, irão permitir minimizar o impacto ambiental causado pela atividade do aterro Santa Tecla.

Esta foi o segundo encontro do grupo na fundação em uma semana. Na última segunda-feira (18/5/15), também na sede da Metroplan, foram debatidos assuntos de planejando, voltados ao desenvolvimento sustentável.

Na quinta-feira (21/05/15) o grupo, com representantes dos quatro municípios estiveram reunidos na sede da Fundação de Proteção Ambiental (Fepam) analisando dados que fundamentam a elaboração do Prad. Os quatros municípios deverão assinar um convênio de gestão do aterro, onde cada prefeitura ficará com responsabilidades correspondentes ao passivo ambiental referente à quantidade depositada por cada um, com custos proporcionais, no caso Porto Alegre 40 por cento, Gravataí, 40 por cento, Cachoeirinha 12 por cento e Esteio oito por cento.

O aterro Santa Tecla chegou a atingir 40 metros de altura, o que corresponde a um prédio de 13 andares, resultado de cerca de 15 anos recebendo resíduos das quatro cidades. Segundo o superintendente da Metroplan, Pedro Bisch Neto, o fim da vida útil e o esgotamento da capacidade de armazenamento foram os fatores que levaram o fim de um ciclo onde houve a deposição de mais de dois milhões de toneladas de resíduos urbanos.