Atlas de Desenvolvimento Humano da RMPA é lançado

Foi lançado nesta segunda-feira (08/12) o Atlas do Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Porto Alegre. Na ocasião foram apresentadas a importância do Atlas, sua plataforma on-line e aberta uma mesa de discussões.  A Fundação de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), a Fundação de Economia e Estatística (FEE) e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre e ObservaPOA abriram o evento.

O superintendente da Metroplan, Oscar Escher, lembrou a importância da disponibilização das informações dos municípios para os cidadãos. “Quero aproveitar este momento para destacar a importância que a Metroplan dá à democratização da informação. Nesse sentido, o trabalho realizado pelas instituições aqui presentes é fundamental”, ressaltou Escher. Responsável pela apresentação da Revista Observando, a arquiteta Gladis Weissheimer acredita que o desenvolvimento do Atlas “instigou a olhar para fora (dos municípios)”. 

O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas, parte da série Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, foi lançado em 25 de novembro deste ano. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Fundação João Pinheiro e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foram os responsáveis pela publicação, que também é composto pelo site www.atlasbrasil.org.br.

Entre 2000 e 2010, as Regiões Metropolitanas pesquisadas registraram avanços no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e em todos os outros 200 indicadores socioeconômicos levantados. Atualmente, todas as regiões metropolitanas pesquisadas se encontram na faixa de Alto Desenvolvimento Humano, com IDHM acima de 0,700. São elas Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Distrito Federal, Fortaleza, Goiânia, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.

O IDHM é um número que varia entre 0 e 1. Quanto mais próxiomo de 1, maior o desenvolvimento humano de um município. Os valores são medidos pelos seguintes critérios: longevidade e qualidade de vida, acesso a conhecimento e padrão de vida (medido pela renda municipal per capita).

Confira tabelas com os cinco maiores e cinco menores IDHMs de 2000 e 2010: