Publicação 01.12.2014 às 09:12
A cidade é a maior invenção do homem, mas à medida que se desenvolve, crescem os conflitos das infraestruturas com o meio-ambiente. A falta de planejamento em relação a ocupação do território, ao uso inadequado do solo e dos espaços urbanos geram impactos ambientais. Tais impactos, quando somados, potencializam os problemas existentes em uma bacia hidrográfica e nos levam a uma reflexão das implicações nas questões sócio-culturais da sociedade. Fazer gestão do território somente com o conceito de preservação, considerando a presença humana como inimiga é inviabilizar a cidade. Buscamos através de estudos e de engenharia qualificada apresentar alternativas para que todos façam as suas escolhas.
O governo do Rio Grande do Sul investiu R$ 1,4 milhão em estudos para definir as ações a fim de auxiliar as cidades que sofrem com as cheias do Rio Caí. Durante um ano, foram avaliadas a quantificação das cheias, viabilidade técnica, econômica e ambiental dos municípios de São Sebastião do Caí, Montenegro, Pareci Novo e Harmonia. Além disso, a Metroplan desenvolveu um aplicativo, que possibilita a população visualizar dados hidrográficos, topográficos, sistema viário, áreas alagadas e imagens de satélites. A comunidade ao navegar pelo mapa visualiza os locais onde existem problemas, a frequência e nível de risco. O aplicativo pode ser acessado no site da Metroplan.
O estudo apresentado aos municípios contempla uma sólida base de informação. Além das alternativas contra as cheias, entregamos uma herança aos prefeitos que poderão elaborar seus planos de drenagem, planos diretores e outras demandas dos municípios para as próximas gerações. Nunca se fez um estudo tão aprofundado da região.
Como gestores, temos a missão de implantar políticas capazes de melhorar a vida urbana. Além dos estudos, planos de ações, realizamos Audiências Públicas e uma pesquisa para identificarmos o desejo da comunidade. Juntos, discutimos o que poderá ser feito para minimizar os efeitos das cheias e o drama de diversas famílias que vivem na região. Mas, é preciso avançar. Aumentar a participação social na administração das metrópoles. Uma comunicação eficaz nos proporciona prognosticar comportamentos, pois o poder público tem maior efetividade quando propicia o engajamento do cidadão nas ações desenvolvidas.
Os Municípios avaliados do Baixo Caí, portanto, têm muito em comum e as alternativas apontadas mostram que o caminho é mais para o consenso do que para o dissenso. A Secretaria de Obras Públicas e a Metroplan estão atuando para minimizar os riscos que a população está sujeita e diminuir os prejuízos causados por inundações. E como uma das missões da Metroplan é possibilitar o desenvolvimento urbano de forma harmônica, articulada e sustentável, estamos deixando instrumentos indispensáveis. Encerramos essa gestão com mais de R$ 1 bilhão em projetos pactuados, e alguns contratados, para os municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre. Ações que deverão ser ampliadas no próximo governo, a partir de 2015.
Oscar Escher é arquiteto e urbanista, atual superintendente da Metroplan
Editorial publicado na página 2 - 1/12/14 - Jornal Correio do Povo
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