Publicação 21.10.2014 às 08:10
Legislação estadual determina que isenções a policiais militares sejam vinculadas ao uso do uniforme de trabalho nos coletivos, mas categoria exige mudanças e a ampliação do benefício
Mais de cem policiais militares (PM) de diversos batalhões realizaram manifestação na manhã de ontem, no centro da Capital, em memória ao soldado da Brigada Militar Márcio Ricardo Ribeiro, 42 anos, morto em assalto a ônibus na Zona Sul, na semana passada. Eles se reuniram em frente à Estação Mercado, do Trensurb, e seguiram para o Foro Central.
Além da homenagem, o grupo pediu mudança na lei que obriga PMs a andarem fardados para não pagar PASSAGEM em coletivos.
– Nossos colegas ficam muito expostos à violência. Queremos mudar as condições de trabalho do policial militar, mudar essa realidade que vem nos desmoralizando – disse um dos líderes do protesto, soldado Dalvani Arbarello, acrescentando que a categoria quer isenção da tarifa também para as linhas municipais, intermunicipais e interestaduais.
Na Esquina Democrática, os policiais fizeram uma oração em memória do colega morto, e convocaram os comerciantes a fecharem as lojas por um minuto em protesto contra a violência.
No Foro Central, pediram audiência para cobrar explicações da Justiça, porque os suspeitos de matar o brigadiano estariam em liberdade condicional.
PASSAGEM GRATUITA DEPENDE DO LEGISLATIVO
Conforme o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), o regulamento que determina as isenções do transporte coletivo deve passar por projeto e votação na Assembleia Legislativa e na Câmara de Vereadores.
– O Daer não tem poder de modificar o que está escrito na lei. A empresa pode impedir a PASSAGEM do brigadiano sem farda – explica o diretor de Transportes Rodoviários do órgão, Paulo Ricardo Campos Velho, segundo o qual somente PMs que fazem trabalho de inteligência têm permissão de andar de ônibus gratuitamente sem a vestimenta oficial.
No início de 2013, a Metroplan, entidade que reúne as empresas de ônibus da Região Metropolitana, começou a formular um projeto nos moldes do Passe Livre Estudantil. A Secretaria de Segurança Pública do Estado diz que é simpática à ideia, mas que ela tem de passar pela Assembleia.
– O incidente nos pressiona a TOMAR medidas mais rápidas. Os elementos básicos para isso existem entre as metas da Metroplan, está um protótipo do Bilhete do Brigadiano – disse o diretor superintendente, Oscar Escher.
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