Publicação 08.10.2014 às 09:10
O resultado da consulta pública sobre as alternativas para minimizar as cheias do trecho Baixo Caí revela que a população de Montenegro é favorável a construção do dique fora da cidade e o sistema de corta-rio. Já as comunidades dos municípios de São Sebastião do Caí e Pareci Novo não são favoráveis à obra de engenharia. E a comunidade do município de Harmonia é favorável a solução de calha. Os estudos foram apresentados pelos técnicos da Metroplan, em Audiências Públicas. A comunidade discutiu os prós e contra, mesmo assim os municípios ainda não chegaram a um consenso sobre as soluções técnicas apresentadas. A última Audiência Pública está marcada para a próxima quinta-feira (9/10).
De acordo com os estudos, a construção do dique em Montenegro, alternativa favorável pela comunidade, protegeria 980 hectares da área urbana e rural para uma cheia de 100 anos de tempo de retorno. Possibilitaria o tráfego sobre o dique (6 metros de largura). Forneceria a possibilidade de novos usos nas atuais áreas de risco de inundações, como parques, áreas de preservação, esportes náuticos e centros de convivência. A desvantagem seria a desapropriação de aproximadamente 60 imóveis, impactos ambientais, modificação do caminho natural do rio. O custo é de aproximadamente R$ 41,8 milhões, incluindo projetos, obra, desapropriações, adequação do sistema viário e de drenagem urbana.
Os municípios de Pareci Novo e Harmonia argumentam que obras como dique provocaria uma barreira visual para o rio e impacto nas atividades realizadas junto a margem.Para o superintendente da Metroplan, Oscar Escher, a comunidade precisa pactuar a escolha. " Não trabalhamos com a soberba técnica, empurrando obra à sociedade. Quando os municípios definirem, buscaremos recursos no Ministério das Cidades para as obras".
O Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Obras Públicas e da Metroplan investiu R$ 1,4 milhão nos estudos para auxiliar os municípios. Durante um ano, foram avaliados a quantificação das cheias, viabilidade técnica, econômica e ambiental.
A Metroplan também desenvolveu um aplicativo que possibilita visualizar dados hidrográficos, topográficos, sistema viário, áreas alagadas e imagens de satélites. A comunidade além de navegar pelo mapa vai visualizar os locais onde existem problemas, a freqüência e nível de risco.
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Jornal Ibiá: https://drive.google.com/file/d/0BwpKknHcl6CiU0dkWV9ZVjlSQjA/view?usp=sharing
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