Publicação 16.08.2014 às 01:08
Em 2014 o Rio Grande do Sul passou por um período de enchentes, que afetaram 145 municípios, matando pessoas e deixando milhares desabrigadas. Para evitar novos eventos devastadores, a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) reuniu técnicos que expuseram projetos e discutiram formas de prevenção. O Workshop PAC Prevenção de Inundações aconteceu nesta sexta-feira (15) durante todo o dia. Fizeram parte da mesa de abertura Rafael Prestes, assessor técnico da Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã; Mari Perusso secretária da Assessoria Superior; Dante Larentis, diretor de Incentivo ao Desenvolvimento da Metroplan e Sérgio Cotrim, gerente de Projetos do Ministério das Cidades.
Mari Perusso destacou que a discussão técnica sobre o assunto é apropriada devido aos acontecimentos recentes no estado, citados anteriormente. Para ela, a localização do Rio Grande do Sul propicia fenômenos extremos e que, por isso, é necessário fazer políticas de prevenção e treinar a defesa civil. “Que a gente consiga ter políticas públicas muito claras para resolver essas questões”, conclui. Cotrim acredita que “o papel do estado é articular com os municípios e trazer soluções integradas, que realmente resolvam o problema da região e não os problemas individuais de cada município”.
O diretor Larentis apresentou os contratos da Metroplan: estudos e projetos da Bacia do Rio Gravataí, Bacia do Rio dos Sinos, Dique de Eldorado do Sul e estudo do trecho Baixo Caí, em conjunto com a Secretaria de Obras Públicas; Dique de Alvorada (projetos, trabalho social, cadastro imobiliário, licenciamento ambiental e obras); Controle de cheias da Bacia do Arroio Sapucaia (anteprojeto de engenharia).
A engenheira Daniela Bemfica, do Departamento de Esgotos Pluviais, de Porto Alegre, também apresentou projetos. Casas de bombas, com custo em torno de R$87 milhões; Arroio da Areia, com contrato de R$107 milhões e Arroio Moinhos, com custo de R$40 milhões, além das despesas com as 600 desapropriações, estimadas em mais R$40 milhões. O Plano Diretor do Arroio Feijó foi incluído, mas para a realização de manutenção da situação já existente. O Arroio tem 50km² de área, sendo que 19% estão em Porto Alegre. Segundo Daniela, a proposta não é uso de diques, por ser cara a implantação e difícil manutenção.
A parte da manhã do evento foi encerrada com o Diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), André Luiz Lopes da Silveira, apresentando o projeto piloto da Sub-Bacia mãe D'Água nas cabeceiras do arroio dilúvio, e o prof. Dr. Carlos Tucci apresentando uma introdução ao Plano Estadual de Manejo de Águas Pluviais.
A tarde, Dante Larentis, diretor da Metroplan, mediou um painel sobre contratos e licitações. A mesa de discussão foi composta por Nizane Torres (CELIC), Marcelo Spilki (CAGE), Graça Campos (CEF), Sérgio Cotrim (MCidades) e Rafael Prestes (SEPLAG), e discutiu temas como arranjos institucionais, sequências de aprovações de conteúdos técnicos, trâmites legais para andamento de licitações e gerenciamento financeiro de contratos.
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